Sensações e experiências como forças motrizes em um novo cenário de Varejo
O sucesso no Varejo vem da habilidade em criar desejo. Experiências de consumo bem planejadas tem a habilidade de criar conexões profundas entre consumidor e marca – são oportunidades de servir, encantar e provocar sensações.
Tudo isso foi intensificado e acelerado pela revolução na jornada de consumo e as expectativas geradas pela nova era digital. Além do físico, agora uma marca tem que ser acessível a qualquer hora, de múltiplos jeitos e em qualquer lugar.
O que é Retail Design ?
Unindo arquitetura, marketing, neurociência, pesquisa de mercado e experiência do consumidor, o Retail Design é uma maneira de traduzir o DNA de uma marca, criando desejo não só pelo produto mas pela experiência que ela proporciona.
Resumindo, é sobre criar espaços que atraem e envolvem o cliente, tendo em mente que lojas hoje em dia não são apenas lojas. São pontos de encontro. São extensões de narrativas e posicionamento. São muitas coisas em uma só.
Inovação, experiência, relacionamento com o consumidor e diferenciação competitiva são os maiores desafios do varejo hoje em dia.
Como funciona?
O Retail Design é desenvolvido e pensado por escritórios multidisciplinares, como a Engage, contratados pelas marcas para criar essa jornada de consumo singular.
Tendo uma relação íntima com o branding e o Visual Merchandising, o Retail Design une diferentes aspectos da criação de um espaço físico tendo sempre em mente a experiência que vai impactar e fazer com que este consumidor retorne.
Já foi-se o tempo em que “monetizar o metro quadrado” era um dos grandes motes do Varejo. Hoje, em um mundo onde somos bombardeados com estímulos e informações, as marcas entendem que não é sobre a quantidade de produtos à mostra e sim a qualidade do display e como ele vai interagir com seu consumidor. Sensações positivas e de bem-estar são necessidades, espaços que se adaptam a essa nova realidade da jornada de compras, que envolve muito mais do que só o produto, tendem a se destacar e ter maior sucesso.
Do tipo de luz escolhida, à presença de plantas, ao tipo de mobiliário e o espaçamento entre produtos e a forma como estão expostos, tudo é responsabilidade e parte do Retail Design.
Dividimos em 5 etapas o processo para ilustrar de forma mais didática:
1) Branding e Pesquisa
Todas as perguntas e respostas que dizem respeito a uma marca, do logotipo, as cores, da definição de público-alvo e de como ela quer ser vista.
Momento de pesquisa para que o conceito do ponto de venda possa ser desenvolvido. Sempre levando em conta os valores da marca, precisa ser atual e se destacar, atendendo as necessidades e expectativas do público-alvo.
2) Visual Merchandising, Store Concept e Retail Design
Desenvolvimento e aplicação no design do espaço físico, na maneira como os produtos vão ser dispostos e na escolha do mix destes produtos. A Vitrine e o layout da loja são pontos importantes que garantem a tradução do conceito escolhido.
3) Conceito em ação
O projeto e toda a pesquisa feita viram realidade através das obras e da transformação do espaço.
A organização, montagem e aplicação dos conceitos são o passo final e concretizam a visão da equipe de Retail Design, resultando em um projeto que dialogue diretamente com os interesses e valores do consumidor e da marca.
4) Projetos de Comunicação Visual e Campanhas de PDV
Campanhas, displays e objetos que dialoguem com o que precisa ser passado, pensado e desenvolvido caso a caso, garantindo a autenticidade e a voz da marca. Foco na proximidade com o cliente e conversão de vendas.
A experiência como meta e a compra como consequência
É importante deixar claro que a compra continua sendo o foco, como deve e sempre foi no Varejo. A diferença é que ela não é o único ponto de importância. O Retail Design vê a experiência como meta, criando maneiras inventivas e disruptivas de interação com o cliente, a fim de provocar sensações e conexões emocionais que vão garantir não só a compra imediata, mas ao longo prazo. Tornando mais fácil a fidelização e as aquisições futuras, já que um relacionamento foi estabelecido.
Embora ainda não seja uma regra no Brasil, e muitas marcas ainda sintam dificuldade em priorizar experiências e sensações ao planejarem seus espaços físicos, o consumidor atual tem expectativas e necessidades que precisam ser contempladas. Em um cenário de policrise, o cliente tem vários fatores a considerar. Facilidade e agilidade na compra/venda, valores que se alinhem aos seus e em especial, o que sentem ao ir até um lugar ou pensar em uma marca.
Criar um espaço focado em receber e impactar positivamente o consumidor é parte de uma estratégia, que quando aplicada, é garantia de sucesso e crescimento.
Aqui na Engage, transformamos espaços físicos em ambientes de conexão, encantamento e conversão. Entre em contato com nossa equipe e saiba mais!